segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A CHAVE PARA REBECA




Sinopse

Norte de África, Verão de 1942. Rommel parece imbatível: as suas armas secretas são Alex Wolff, espião exímio , e um código fatal enterrado nas páginas do romance de Daphne de Maurier, Rebecca. Wolf cruza o Sara escaldante e entra no Cairo para roubar os planos militares britânicos. O major Vandam, no seu encalço, encarrega a encantadora Elene de o seduzir. À medida que as tropas de Rommel se aproximam da vitória, a perseguição desenrola-se no deserto até chegar a um confronto impressionante e explosivo.
Trata-se de um livro em que nos sentimos transportados para Africa em plena II Grande Guerra, com um fim enunciado nas entrelinhas








ÚLTIMO ANO EM LUANDA

Olá!

Já se passou um ano que eu deixei de escrever neste blog. Chegou a altura de recomeçar e por isso vou reiniciar com as minhas últimas leituras e a pouco e pouco irei colocar à disposição os restantes livro que fui lendo ao longo deste período.









Sinopse





Em 1974, uma revolução em Lisboa apanha de surpresa centenas de milhares de portugueses que vivem em Angola. A partir desse dia inicia-se a derrocada imparável de uma sociedade inteira que, tal como um navio a afundar-se, está condenada à destruição e à ruína. Em escassos meses, trezentos mil portugueses são obrigados a largar tudo e a fugir, embarcando numa ponte aérea e marítima que marca o maior êxodo da história deste povo. Para trás ficam as suas casas, os carros e até os animais de estimação. Empresas, fábricas, comércio e fazendas são abandonados enquanto Luanda, a capital da jóia da coroa do império português, é abalada por uma guerra civil que alastra ao resto do território angolano. Três movimentos de libertação, cujos exércitos estavam derrotados a 25 de Abril de 1974, estão novamente activos e combatem entre eles pelo poder deixado vazio pelas Forças Armadas portuguesas. É neste cenário de total desorientação social e de insegurança generalizada que Nuno, um aventureiro que há anos atravessa os céus do sertão angolano no seu avião, Regina e o filho de ambos se movem, numa extra ordinária luta para sobreviverem à violência diária, às perseguições políticas, às intrigas e traições que fazem de Luanda uma cidade desesperada. Esta é a história de coragem e abnegação de um casal surpreendido, tal como milhares de outros, num processo de degradação que se deve à recusa do Exército em defender os seus próprios compatriotas a favor de um movimento até há pouco inimigo, ao desinteresse dos políticos, à total incapacidade do governo de Lisboa para impor os termos de um acordo assinado no Alvor e constantemente violado em Angola e à intervenção militar das duas potências mundiais envolvidas numa guerra fria que é combatida por intermédio dos exércitos regionais.




Este tema, apesar não o ter vivo pessoalmente, diz-me bastante pois que fui mobilizado para prestar serviço militar na, então, chamada colónia portuguesa de Angola. Vivi em Luanda uma escassa semana e de resto andei no leste, Alto Cuito e Luena. Também tive o privilégio de conhecer uma cidade que me encantou, Benguela, e onde estive seis meses da minha juventude vivida com muito gozo.




É falado de muitas artérias que eu conheci e, na própria capa, é reproduzida uma imagem que me lembro de ter cruzado algumas vez.




Portanto antes do PREC angolano a vida que é relatada é-me algo familiar e que foi interessante recordar.