terça-feira, 23 de março de 2010

Pintura famosas

A tragédia da Guerra Civil em Espanha motivou várias reacções entre os intelectuais sobresaíndo os pintores.

A obra mais emblemática desse período é, sem sombra de dúvida, a Guernica. Pintura que Picasso imortalizou e que todos poderão observar no Museo Raina Sofia, em Madrid.

terça-feira, 16 de março de 2010

OS FACTOS DA VIDA

Sinopse

Sete irmãs extra ordinárias vivem juntas sob a sombra da guerra, unidas pela lealdade, pelo amor, pelo medo e pela esperança. Até que chega uma noite alucinante em que Luftwaffe arrasa Coventry. No meio das tempestades de fogo que se propagam pela cidade, a filha mais nova experimenta um despertar mágico que resultará, anos depois, no nascimento de uma criança. Após o fim da guerra, os percursos das irmãs divergem, mas permanecem atraídas por esta criança extra ordinária. À medida que o rapaz cresce, as circunstâncias conspiram para pôr à prova as suas lealdades mútuas, enquanto abrem o pano dum mundo de eventos verdadeiramente espectaculares

Trata-se dum romance que nos prende na sua leitura e, à medida que vamos acumulando as páginas lidas, ficamos com a sensação de perda de algo.

Recomendo a sua leitura.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Exposição do Korda

No passado mês de Janeiro fui ver a exposição do fotografo Korda que estava na Cordoaria Nacional.

AS MUITAS FACES DE ALBERTO KORDAO cubano Alberto Díaz Gutiérrez, “Korda” (Havana, 1928 – Paris, 2001) será sempre, e acima de tudo, o autor da fotografia de Che Guevara – intitulada “Guerrilheiro Heróico” – que serviu de símbolo a gerações e conheceu milhares de declinações ao longo de décadas. Desse instantâneo já pouco mais se conserva do que uma imagem saturada de sentidos alheios ao seu contexto original: a Revolução Cubana. De resto, e aos olhos do grande público, a obra de Korda resume-se ao testemunho político, pautado por algumas imagens iconográficas.A exposição Korda, Conhecido Desconhecido exibe 200 fotografias, na sua maioria inéditas, seleccionadas de entre milhares de fotogramas do autor e retiradas de arquivos pessoais de vários amigos e colaboradores. Com ela, pretende-se revisitar uma década na vida e na carreira do fotógrafo (1956-1968), abrangendo temas tão diversos como a moda, o povo, a mulher, o mar e, naturalmente, a Revolução cubana e os seus líderes.


Gostei. As fotos apesar de serem da situação não deixam de ter qualidade e isso é que conta.

VISITA A MADRID

Na última quinta-feira fui a Madrid, mas contrariamente à grande maioria de portugueses, que lá se deslocou nesse dia, não fui à bola ver o Atlético de Madrid vs Sporting.

O meu tempo foi utilizado com as visitas a dois museus, pois que umas compras não me deixou tempo para o terceiro.


O primeiro museu que visitei foi o Museo del Prado. Para além da exposição base estavam duas temporárias. Uma luxuosa em armaduras do século XVII. El arte del poder La Real Armería y el retrato de corte.




Outra exposição, Holandeses en el Prado, organizada com motivo da publicação do primeiro catálogo da colecção de pintura holandesa do século XVII do Museo del Prado. Reúne um amplo conjunto das obras desta colecção praticamente desconhecida, que vai desde mediados da década de 1940 apenas está representada nas salas d0 Museu.


Gostei de ambas e, apesar de já ter visto, à cerca de 5 anos, a básica é também muito bonita, claro com algumas obras que não sou grande entusiasta, mas o que conta é o conjunto.

O outro museu que visitei foi o da Reina Sofia onde existia diversas exposições temporárias de arte contemporânea que não me entusiasmaram e a colecção habitual com muitos Picasso, Miró, Dali e outros que são um encanto.



Só custou o regresso pois que a viagem foi toda feita em automóvel.

AS TRAVESSURAS DA MENINA MÁ


No princípio deste mês acabei de ler mais um livro de Mario Vargas Llosa

A obra trata de um romantismo nada convencional entre Ricardo Somocurcio - um pacato peruano que, realizando um sonho de infância, vai morar em Paris - e a Menina Má - uma garota ousada que ele conheceu na efervescente década de 1950, em sua cidade natal, Lima, no Peru.
Eis que Ricardo (ou Ricardito, como é chamado freqüentemente no livro) consegue um emprego de tradutor da Unesco, na França; por essa razão, viaja esporadicamente pela Europa e pelo mundo, participando de conferências, traduzindo documentos importantes e solenes para diversos idiomas.
Ele consegue se estabelecer (com algumas dificuldades) no sótão de um hotel e leva uma vida tranqüila até que um incrível destino o faz reencontrar o seu antigo amor de adolescente - a Menina Má, uma figura do passado peruano já quase esquecida.
Inconformista, esperta, petulante e sedutora, a Menina Má aparece e desaparece da vida de Ricardito com freqüência, sempre deixando lembranças oníricas na mente do jovem tradutor da Unesco. Isso faz com que ele se apaixone cada vez mais por ela, e, enquanto o romance dos dois se desenrola ao longo do livro (a Menina Má sempre com uma postura indiferente em relação ao amor), o leitor viaja por lugares famosos do mundo: a França dos anos 60; a Londres entregue ao amor livre dos anos 70; a Tóquio dos grandes mafiosos; e a Madrid em plena transição política dos anos 80.