quinta-feira, 19 de agosto de 2010

AS MÁSCARAS DE SALAZAR


Trata-se de uma obra escrita pelo jornalista Fernando Dacosta onde nos dá a conhecer o homem que teve as rédeas do poder, quase quarenta, na governação de Portugal.
Apresenta-nos factos e curiosidades que decorreram ao longo do seu "reinado" político com personagens pitorescas, mulheres, homens do "contra", a PIDE, os comunistas, etc..
A sua governanta, como ele a chamava, Maria, tinha uma voz muito importante na marcha da história. Salazar tinha muito em conta os seus comentários.
Este livro está interessante e para quem gosta de história é uma obra que deve ser lida.
Eu, sinceramente, encontrei coisas que tinha algum conhecimento e outras que não fazia menor ideia.

MEMÓRIAS DE UM MESTRE FALSÁRIO



Sinopse

William Heaney é uma fraude. Ainda assim, uma fraude cheia de charme. Escritor de talento, prefere escrevinhar poesia para um amigo (que se torna famoso à conta disso). Produz também primeiras edições falsas de obras de Jane Austen para espoliar os tolos e ambiciosos coleccionadores de primeiras edições. Mas não é maldoso. O dinheiro vai direitinho para um lar de sem-abrigo, e os seus crimes na verdade não fazem mal a ninguém. Há razões para não ter chegado mais longe. Quando jovem fez algumas coisas de que se envergonha. Ah, e vê demónios! Esta é a sua história. A história de um homem que vive com remorsos, que bebe demais, que é refém do seu demónio e é capaz de ver os dos outros: figuras sombrias, indistintas, esperando, alcandoradas no ombro das pessoas. À espera de um erro, de um momento de fraqueza… Entretanto, William aguarda sem saber bem o que aguarda. Algo que o resgate dos sofrimentos do mundo? O amor? Mas até lá, toma-se mais um copo?...
Trata-se de mais um livro de Graham Joyce, o último que me faltava ler dos que estão publicados em Portugal pela editora Bizancio.
Digamos que a leitura, desta obra, estava nos meus projectos de laser da minha época de férias.
Gostei mas, não tem o encanto dos anteriores. A história não me seduziu, no entanto, o nível descritivo prende-nos.
Fico à espera de novas traduções deste escritor.

terça-feira, 6 de julho de 2010

QUANDO NIETZSCHER CHOROU





Friederich Nietzsche, o maior filósofo da Europa, está no limite de um desespero suicida, incapaz de encontrar cura para as insuportáveis enxaquecas que o afligem. Josef Breuer, médico distinto e um dos pais da Psicanálise, aceita tratar o filósofo com uma terapia nova e revolucionária: conversar com Nietzsche e, assim, tornar-se um detective na sua cabeça. Pelas ruas, cemitérios e casas de chá da Viena do sec. XIX, estes dois gigantes do seu tempo vão conhecer-se um ao outro e, fundamentalmente, conhecer-se a si próprios.E no final não é apenas Nietzsche que exorciza os seus fantasmas. Também Breuer encontra conforto naquelas sessões e descobre a razão dos seus próprios pesadelos, insónias e obsessões sexuais. Quando Nietzsche Chorou funde realidade e ficção, ambiente e suspense, para desvendar uma história superior sobre amor, redenção e o poder da amizade.
Esta obra, a exemplo do "Mentiras no Divã", tem como pano de fundo a psiquiatria, área em que o escritor está à vontade, pois é essa a sua actividade princípal.
É um volume espesso mas tem muito interesse. Espero ainda voltar a este escritor quando estiver com disposição de abraçar outro "calhamaço" ( A Cura de Schopenhauer).

MENTIRAS NO DIVÃ




Neste provocador romance de ideias, Yalom disseca a complexidade das emoções humanas através do relacionamento de três terapeutas e dos seus pacientes. Num romance tocante e angustiante, Yalom estuda as delicadas fronteiras entre terapeuta e inquisidor, confidente e amante.Seymour, um terapeuta de renome e ex-presidente da Associação Psiquiátrica Americana, é adepto de técnicas pouco ortodoxas e inicia um jogo erótico com uma paciente quarenta anos mais nova. Este tratamento alternativo parece tirá-la de uma rotina de promiscuidade e autoflagelação. Lash é um jovem psicanalista com uma fé inabalável na psicanálise e esconde o seu fanatismo sob a máscara da responsabilidade. Na busca do seu caminho, inventa uma radical abordagem para as suas sessões: honestidade brutal entre analista e analisado. Os resultados são tão inesperados como perigosos. E vê-se na situação de ser vitima da sua própria cura.Explorando os jogos de poder, Mentiras no Divã é uma história intensa, eloquente e bem-humorada, em que os dilemas da lealdade se apresentam com clareza e vigor. Um livro brilhante, inteligente e apaixonante.
Foi a minha leitura da Páscoa. Não conhecia este escritor foi-me recomendado por uma amiga.
A sua escrita é densa mas o romance merece o tempo que estamos com ele.
Foi de tal maneira que me interessei por outra sua obra.

AMIZADES IMPROVÁVEIS






Depois do acidente a vida de Matt Morris, de 15 anos, tem sido um inferno. O irmão Jake está morto e a namorada do irmão, Jools, está desfigurada. Agora Jake está de volta, assombrando Matt a cada passo, aparecendo do nada vestido de formas muito estranhas… Amargurado pela culpa e desesperado para revelar a verdade, Matt tenta reconstruir esse dia trágico. É difícil escrever uma história de redenção, amizade e esperança entre pequenos patifes sem descambar no moralismo pomposo. Graham Joyce, porém, consegue um perfeito equilíbrio e é esta uma das muitas razões que fazem deste livro uma obra ímpar da ficção actual.
Trata-se de um romance que nos prende desde início. À medida que vamos acumulando as páginas lidas estamos entusiasmados e com pena que a trama chegue ao fim, pois que o livro tem somente 199 páginas.
Li-o em duas noites. Gostei.

terça-feira, 8 de junho de 2010

FIM DAS AULAS DE BLOGS

Como tudo na vida as aulas de Blogs chegaram ao fim.

Foram diversas horas que vivi na expectativa de aprender esta ferramenta que a informática disponibiliza. A experiência valeu a pena.

Resta-me agradecer ao Monitor que de forma cordial transmitiu as regras que fazem viver este meio de comunicação.

Bem haja Dr. João.

terça-feira, 4 de maio de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Pintura famosas

A tragédia da Guerra Civil em Espanha motivou várias reacções entre os intelectuais sobresaíndo os pintores.

A obra mais emblemática desse período é, sem sombra de dúvida, a Guernica. Pintura que Picasso imortalizou e que todos poderão observar no Museo Raina Sofia, em Madrid.

terça-feira, 16 de março de 2010

OS FACTOS DA VIDA

Sinopse

Sete irmãs extra ordinárias vivem juntas sob a sombra da guerra, unidas pela lealdade, pelo amor, pelo medo e pela esperança. Até que chega uma noite alucinante em que Luftwaffe arrasa Coventry. No meio das tempestades de fogo que se propagam pela cidade, a filha mais nova experimenta um despertar mágico que resultará, anos depois, no nascimento de uma criança. Após o fim da guerra, os percursos das irmãs divergem, mas permanecem atraídas por esta criança extra ordinária. À medida que o rapaz cresce, as circunstâncias conspiram para pôr à prova as suas lealdades mútuas, enquanto abrem o pano dum mundo de eventos verdadeiramente espectaculares

Trata-se dum romance que nos prende na sua leitura e, à medida que vamos acumulando as páginas lidas, ficamos com a sensação de perda de algo.

Recomendo a sua leitura.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Exposição do Korda

No passado mês de Janeiro fui ver a exposição do fotografo Korda que estava na Cordoaria Nacional.

AS MUITAS FACES DE ALBERTO KORDAO cubano Alberto Díaz Gutiérrez, “Korda” (Havana, 1928 – Paris, 2001) será sempre, e acima de tudo, o autor da fotografia de Che Guevara – intitulada “Guerrilheiro Heróico” – que serviu de símbolo a gerações e conheceu milhares de declinações ao longo de décadas. Desse instantâneo já pouco mais se conserva do que uma imagem saturada de sentidos alheios ao seu contexto original: a Revolução Cubana. De resto, e aos olhos do grande público, a obra de Korda resume-se ao testemunho político, pautado por algumas imagens iconográficas.A exposição Korda, Conhecido Desconhecido exibe 200 fotografias, na sua maioria inéditas, seleccionadas de entre milhares de fotogramas do autor e retiradas de arquivos pessoais de vários amigos e colaboradores. Com ela, pretende-se revisitar uma década na vida e na carreira do fotógrafo (1956-1968), abrangendo temas tão diversos como a moda, o povo, a mulher, o mar e, naturalmente, a Revolução cubana e os seus líderes.


Gostei. As fotos apesar de serem da situação não deixam de ter qualidade e isso é que conta.

VISITA A MADRID

Na última quinta-feira fui a Madrid, mas contrariamente à grande maioria de portugueses, que lá se deslocou nesse dia, não fui à bola ver o Atlético de Madrid vs Sporting.

O meu tempo foi utilizado com as visitas a dois museus, pois que umas compras não me deixou tempo para o terceiro.


O primeiro museu que visitei foi o Museo del Prado. Para além da exposição base estavam duas temporárias. Uma luxuosa em armaduras do século XVII. El arte del poder La Real Armería y el retrato de corte.




Outra exposição, Holandeses en el Prado, organizada com motivo da publicação do primeiro catálogo da colecção de pintura holandesa do século XVII do Museo del Prado. Reúne um amplo conjunto das obras desta colecção praticamente desconhecida, que vai desde mediados da década de 1940 apenas está representada nas salas d0 Museu.


Gostei de ambas e, apesar de já ter visto, à cerca de 5 anos, a básica é também muito bonita, claro com algumas obras que não sou grande entusiasta, mas o que conta é o conjunto.

O outro museu que visitei foi o da Reina Sofia onde existia diversas exposições temporárias de arte contemporânea que não me entusiasmaram e a colecção habitual com muitos Picasso, Miró, Dali e outros que são um encanto.



Só custou o regresso pois que a viagem foi toda feita em automóvel.

AS TRAVESSURAS DA MENINA MÁ


No princípio deste mês acabei de ler mais um livro de Mario Vargas Llosa

A obra trata de um romantismo nada convencional entre Ricardo Somocurcio - um pacato peruano que, realizando um sonho de infância, vai morar em Paris - e a Menina Má - uma garota ousada que ele conheceu na efervescente década de 1950, em sua cidade natal, Lima, no Peru.
Eis que Ricardo (ou Ricardito, como é chamado freqüentemente no livro) consegue um emprego de tradutor da Unesco, na França; por essa razão, viaja esporadicamente pela Europa e pelo mundo, participando de conferências, traduzindo documentos importantes e solenes para diversos idiomas.
Ele consegue se estabelecer (com algumas dificuldades) no sótão de um hotel e leva uma vida tranqüila até que um incrível destino o faz reencontrar o seu antigo amor de adolescente - a Menina Má, uma figura do passado peruano já quase esquecida.
Inconformista, esperta, petulante e sedutora, a Menina Má aparece e desaparece da vida de Ricardito com freqüência, sempre deixando lembranças oníricas na mente do jovem tradutor da Unesco. Isso faz com que ele se apaixone cada vez mais por ela, e, enquanto o romance dos dois se desenrola ao longo do livro (a Menina Má sempre com uma postura indiferente em relação ao amor), o leitor viaja por lugares famosos do mundo: a França dos anos 60; a Londres entregue ao amor livre dos anos 70; a Tóquio dos grandes mafiosos; e a Madrid em plena transição política dos anos 80.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Museu de Belas Artes

hoje no jornal de distribuição gratuita deparei-me com uma notícia sobre leilões de Arte.

Para além de noticiarem diversas casas metidas nos próximos leilões deram a conhecer uns sites de museus entre eles o Museo de Bellas Artes, de Bilbau.

Como poderão verificar há hipótese de viajar através da Internet o que possibilita um piscar de olhos,, pelo conjunto de belezas artísticas que nos facultam, para quem queira lá se deslocar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O PLANALTO E A ESTEPE


Durante as férias do Natal li, mais uma obra do escritor Angolano Pepetela, desta feita O Planalto e a Estepe.

Trata-se de um romance que tem por base as relações entre um homem da guerrilha angolana e uma mulher da Mongólia. Esta relação começou na Rússia aquando da formação de quadros, em Moscovo, para a conquista da independência de Angola.

O livro retrata a evolução do jovem angolano e da sua tomada de posição fase à realidade do seu país, a sua passagem pela Moscovo, o encontro do seu amor, o seu afastamento, apesar da existência do fruto do seu relacionamento, por imposição do pai da jovem, que era um ministro da Mongólia, e ida para o teatro de guerrilha contra os colonos, a sua ascensão no exército até ao topo, general , o seu afastamento por opção, reforma e por fim o reencontro, em Cuba, passados quase quarenta anos.

É um livro interessante que se lê com agrado.