segunda-feira, 15 de março de 2010

AS TRAVESSURAS DA MENINA MÁ


No princípio deste mês acabei de ler mais um livro de Mario Vargas Llosa

A obra trata de um romantismo nada convencional entre Ricardo Somocurcio - um pacato peruano que, realizando um sonho de infância, vai morar em Paris - e a Menina Má - uma garota ousada que ele conheceu na efervescente década de 1950, em sua cidade natal, Lima, no Peru.
Eis que Ricardo (ou Ricardito, como é chamado freqüentemente no livro) consegue um emprego de tradutor da Unesco, na França; por essa razão, viaja esporadicamente pela Europa e pelo mundo, participando de conferências, traduzindo documentos importantes e solenes para diversos idiomas.
Ele consegue se estabelecer (com algumas dificuldades) no sótão de um hotel e leva uma vida tranqüila até que um incrível destino o faz reencontrar o seu antigo amor de adolescente - a Menina Má, uma figura do passado peruano já quase esquecida.
Inconformista, esperta, petulante e sedutora, a Menina Má aparece e desaparece da vida de Ricardito com freqüência, sempre deixando lembranças oníricas na mente do jovem tradutor da Unesco. Isso faz com que ele se apaixone cada vez mais por ela, e, enquanto o romance dos dois se desenrola ao longo do livro (a Menina Má sempre com uma postura indiferente em relação ao amor), o leitor viaja por lugares famosos do mundo: a França dos anos 60; a Londres entregue ao amor livre dos anos 70; a Tóquio dos grandes mafiosos; e a Madrid em plena transição política dos anos 80.

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