domingo, 26 de maio de 2013

A MÃO DO DIABO

Olá!


O tempo tem passado quase sem dar por isso. As últimas deste blog são mais que atrasadas e como não deixei de ler aqui vão mais uns tantos livros que tive oportunidade de passar uns bons momentos de leitura.


A Mão do Diabo


"A crise atingiu Tomás Noronha. Devido às medidas de austeridade, o historiador é despedido da faculdade e tem de se candidatar ao subsídio de desemprego. À porta do centro de emprego, Tomás é interpelado por um velho amigo de liceu perseguido por desconhecidos. O fugitivo escondeu um DVD escaldante que compromete os responsáveis pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.

O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição implacável montada por um bando de assassinos, é imperativo que Tomás decifre o criptograma e localize o DVD com o mais perigoso segredo do mundo.
Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério. Além de ser um romance de cortar o fôlego, A Mão do Diabo divulga informação verdadeira e revela-se um precioso guia para entender a crise, conhecer os seus autores e compreender o que nos reserva o futuro."


 
O Espião que Saiu do Frio

Um reconhecido clássico do suspense. Vencedor do Dagger of Daggers, da Crime Writers Association, para o melhor romance policial dos últimos cinquenta anos.
"O Espião que Saiu do Frio" é a história da perigosíssima missão de um agente que quer desesperadamente pôr termo à sua carreira de espião: sair do frio. Neste reconhecido clássico do suspense, le Carré mudou as regras do jogo e viu-se catapultado para a fama mundia



O Coração das Trevas

Uma obra maior, não só na produção literária de Conrad, mas na literatura universal.


"Hoje, tomado de assalto por um aluvião de estudiosos e uma infinidade de admiradores boquiabertos, torna-se difícil falar dele. Uso como desculpa um velho provérbio húngaro (“Qualquer bocadinho acrescenta, disse o rato, e fez chichi no mar”) para prevenir quem ler esta prosinha que Conrad, no seu melhor, é um dos grandes autores de todos os tempos e "O Coração das Trevas" um altíssimo e terrível livro, um conto (os contos ingleses, na sua época, eram compridíssimos) cheio de portas por onde entrar e nenhuma para sair, onde se caminha, página a página, no interior de um nevoeiro deslumbrante, construído em torno de Kurtz, criatura que quase não aparece e pouco fala e, no entanto, é o eixo em torno do qual toda a narrativa gira.

Denúncia do colonialismo, texto político, parábola da angústia do homem no tempo, relato da humanidade truncada, etc., pode bordar-se indefinidamente por cima do que Conrad fez".



Matteo Perdeu o Emprego



Matteo responde a um anúncio de emprego. Toca à campainha e uma mulher recebe-o. Mas a mulher apresenta uma particularidade estranha. É a primeira proposta de trabalho de Matteo em muitos meses: aceita-a. Mas Matteo não suporta aquele ofício durante muito tempo. Responde a um novo anúncio. Toca à campainha e um homem abre a porta e recebe-o. De novo, a mesma particularidade estranha. Várias personagens e episódios sucedem-se como peças de dominó que vão caindo umas sobre as outras. As personagens cruzam-se e cada uma delas é abandonada quando surge a seguinte. São ligações sucessivas - até que se chega a Matteo, o homem que perdeu o emprego.



O Fio do Tempo


"4 de Outubro de 1500. Um homem contempla Lisboa à janela dos seus aposentos, no paço da Alcáçova. Tem 101 anos, e é o último conquistador de Ceuta vivo. Enquanto aguarda a inevitável visita da morte, D. Álvaro de Ataíde recorda a sua vida aventurosa: servidor da Casa de Viseu, conquistou Ceuta, lutou na Guerra dos Cem Anos, foi campeão de justas e torneios, sofreu em Tânger, ajudou a criar as caravelas, visitou a Guiné, ganhou fama na Borgonha, esteve em Alfarrobeira, na tomada de Arzila e na batalha de Toro. Conselheiro de reis e de duques, assistiu às lutas políticas e às tragédias do século XV português; viu a sua Casa ascender com D. Henrique e D. Fernando, cair em desgraça com D. Diogo, para finalmente subir ao trono com D. Manuel. Assistiu ao novo rumo que o destino de Portugal tomava, mudanças que o seu escravo, um guinéu que se entregava à prática da feitiçaria, acreditava terem acontecido graças à maldição que lançara sobre el-rei de Portugal."


Crónicas do Sul


"Nestes breves e intensos textos, escritos entre a Primavera de 2005 e Dezembro de 2006, quando Pinochet morre, Sepúlveda debruça-se sobre uma longa galeria de horrores.
Um livro em que vibra de novo a paixão implacável de um grande escritor, capaz de fazer com que a denúncia e a indignação se transformem em matéria da mais alta qualidade literária.
“Os mortos estorvam, as vítimas estorvam, são incomodativas, e os que clamam por justiça são mais incómodos ainda.”
Mas no silêncio que rodeia os perseguidos, há alguém como Luis Sepúlveda que não hesita em colocar a sua pena ao serviço de uma legítima demanda pela igualdade.
Nestes breves e intensos textos, escritos entre a Primavera de 2005 e Dezembro de 2006, quando Pinochet morre, Sepúlveda debruça-se sobre uma longa galeria de horrores.
A sombra do General e da sua família predadora paira ainda sobre o Chile e sobre as memórias de quem sentiu na pele a crueldade do tirano e assiste agora à sua morte. Até na civilizada França os fantasmas da intolerância serpenteiam pelas ruas e levam aos protestos dos imigrantes, provando que nenhum país tem a exclusividade da prevaricação.
Mas há sempre uma esperança de que as coisas podem mudar – encarnada pela mulher que preside agora aos destinos do Chile, Michelle Bachelet; pelos estudantes que lutam por um sistema de educação baseado na qualidade do ensino; pelos chilenos que, mesmo nas mais recônditas regiões do país, exerceram o seu direito de voto, dando provas de maturidade e civismo".



O Caso Rembrandt


"Decidido a cortar os laços com o Departamento, Gabriel Allon refugiou-se nos penhascos da Cornualha com a sua bela mulher, Chiara. Mas, uma vez mais, esse isolamento é interrompido por alguém vindo do seu complexo passado: Julian Isherwood, o sedutor e excêntrico negociante de arte londrino. Como de costume, Isherwood tem um problema. E apenas Gabriel o pode resolver. Em Glastonbury, um restaurador de arte é brutalmente assassinado e um quadro de Rembrandt, há muito desaparecido, é misteriosamente roubado. Apesar da sua relutância, Gabriel é persuadido a utilizar os seus talentos singulares para encontrar o quadro e os responsáveis pelo crime. Mas, ao seguir meticulosamente um rasto de pistas com início em Amesterdão, passagem por Buenos Aires e fim numa villa nas margens graciosas do Lago Genebra, Gabriel descobre que há segredos mortíferos associados ao quadro. E homens malévolos por trás deles. Uma vez mais, Gabriel vai ser atraído para um mundo que pensava ter deixado para sempre e deparar-se-á com um elenco extraordinário: uma deslumbrante jornalista londrina, determinada a desfazer o pior erro da carreira, um esquivo ladrão de arte, atormentado pela sua consciência, e um influente multimilionário suíço, conhecido pelas suas boas ações mas bem capaz de estar por trás de uma das maiores ameaças que o mundo enfrenta."




Autor, Autor



 "Servindo-se de um protagonista de excepção - o escritor Henry James -, David Lodge traça-nos um retrato notável do homem que o tempo imortalizaria como "O Mestre". Na década de 1880, James tem no artista e ilustrador George Du Maurier um grande amigo e vive uma relação íntima e problemática com a escritora Constance Fenimore Woolson. Preocupado com o falhanço comercial dos seus livros, Henry resolve tentar a sorte como dramaturgo enquanto Du Maurier decide diversificar o seu trabalho e escrever romances. O resultado destas reviravoltas vai ser inesperado, e as suas vidas nunca mais serão iguais."


O Bom Inverno


"O balão negro onde Don Metzger partiu foi encontrado na ilha de Ponza, no fundo de uma falésia, perto do final do Verão. O corpo tinha apodrecido e sido parcialmente dilacerado pelas gaivotas. A polícia italiana considerou que a morte fora causada por um «acidente», e não foi feita qualquer autópsia. Alipio e Susanna Rizzo foram interrogados, mas afirmaram ter passado o verão na casa de família, na Lombardia, depois de Don Metzger ter prescindido dos seus serviços. Surgem notícias dispersas sobre os desaparecimentos de John McGill, Roger e Stella Dormant e Vincenzo Gentile. Não surgiu qualquer notícia sobre o desaparecimento de Olivia Fontana ou Nina Pascal. Nenhum destes desaparecimentos foi ainda relacionado com a morte de Don Metzger. A polícia continua a investigar."



Cafuné


Cafuné centra-se na figura de Rodrigo Favinhas Mendes, um bom malandro que não resiste aos encantos femininos e que se torna amigo de um ex-frade, Frei Urbino de Santiago, que acaba por ser o seu conselheiro e zelador espiritual. É que Rodrigo tem um coração gigante onde cabem muitas mulheres bonitas, dispostas a um carinho que ele é incapaz de recusar…


O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel


"Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol, luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?"



O Teu Rosto Será o Último




"Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?"

Sem comentários: